Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
Citado por SciELO
Acessos
Links relacionados
Similares em SciELO
Compartilhar
Pensar en Movimiento: Revista de ciencias del ejercicio y la salud
versão On-line ISSN 1659-4436versão impressa ISSN 1409-0724
Resumo
ROJAS-VALVERDE, Daniel et al. Variação da velocidade e a frequência cardíaca durante uma maratona em um ambiente caloroso. Pensar en Movimiento [online]. 2020, vol.18, n.1, pp.180-195. ISSN 1659-4436. http://dx.doi.org/10.15517/pensarmov.v18i1.37602.
O presente estudo teve como objetivo analisar a variação da velocidade da corrida e a frequência cardíaca em corredores amadores durante uma maratona em um ambiente de alto índice térmico. Dezoito corredores amadores (peso: 65,2 ± 12,21 kg, altura: 168,4 ± 10,6 cm, VO2max: 52,9 ± 7,1 ml/kg/min) correram uma maratona (42195 m) em proximidade ao mar, sob um índice térmico de 27,8 ± 3,52 ºC e com percurso de 0-80 metros acima do nível do mar. O teste de Pearson apresentou uma correlação significativa entre o aumento do índice de estresse térmico (IBUTG) e a variação da velocidade (r= 0,168, p= 0,049). Neste sentido, a duração total da corrida apresentou uma relação direta com a velocidade (r= 0,675, p= 0,003) e a variação da frequência cardíaca (r= 0,631, p= 0,007). O tempo final da corrida se interpretou em 61,6% e 37% pela variação da velocidade de 26 a 30 km (r 2 = 0,61; F= 26,17; p< 0,001) e pela variabilidade da frequência cardíaca no lapso de 31 a 35 km (r 2 = 0,37; F= 10,38; p< 0,001), respectivamente. Em suma, o índice térmico provoca uma diminuição no ritmo da velocidade, sendo esse efeito maior na segunda metade da corrida. Devido a isso, os preparadores devem planejar treinamentos e estratégias para mitigar o impacto dessas condições no desempenho físico e fisiológico dos corredores amadores.
Palavras-chave : maratona; índice de estresse térmico; ritmo; resistência; carga interna.