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Enfermería Actual de Costa Rica

On-line version ISSN 1409-4568Print version ISSN 1409-4568

Enfermería Actual de Costa Rica  n.41 San José Jul./Dec. 2021

http://dx.doi.org/10.15517/revenf.v0i41.44067 

Artículo Original

Percepção de discentes: construindo conhecimento interdisciplinar na saúde do idoso por meio da extensão universitária

Percepción de personas estudiantes: construyendo conocimiento interdisciplinario en la salud de las personas mayores a través de la extensión universitaria

Perception of students: building interdisciplinary knowledge in the health of the elderly through university extension

Alexsandra Batista de Lima1 
http://orcid.org/0000-0003-2921-4785

Mayara Layane Souza de Joventino2 
http://orcid.org/0000-0001-5532-5580

Edjane Xavier dos Santos Silva3 
http://orcid.org/0000-0003-4485-7973

Kay Francis Leal Vieira4 
http://orcid.org/0000-0002-5440-011X

Suellen Duarte de Oliveira Matos5 
http://orcid.org/0000-0002-5881-3827

Adriana Lira Rufino de Lucena6 
http://orcid.org/0000-0002-3236-4605

1 Enfermeira, Bacharel em Enfermagem, Nova Esperança - João Pessoa, Graduada pela Faculdade de Enfermagem, Paraíba, Brasil. ORCID: 0000-0003-2921-4785.

2 Enfermeira, Bacharel em Enfermagem, Nova Esperança - João Pessoa, Graduada pela Faculdade de Enfermagem, Paraíba, Brasil. ORCID: 0000-0001-5532-5580.

3 Enfermeira, Bacharel em Enfermagem, Nova Esperança - João Pessoa, Pós-graduada em Saúde da família pela Faculdade de Enfermagem, Paraíba. Brasil. ORCID: 0000-0003-4485-7973.

4 Doutora em Psicologia Social, Universidade Federal da Paraíba, Professora da Faculdade de Enfermagem e Medicina Nova Esperança - João Pessoa, Paraíba, Brasil. ORCID: 0000-0002-5440-011X.

5 Enfermeira, Doutora em Enfermage, pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba/PPGENF/UFPB. Docente da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança/Facene. João Pessoa (PB), Brasil. ORCID: 0000-0002-5881-3827

6 Enfermeira, Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Paraíba, Professora da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança -João Pessoa. Paraíba, Brasil. ORCID: 0000-0002-3236-4605.

Resumo

Objetivo:

O presente estudo objetivou conhecer a percepção de discentes sobre as contribuições da extensão universitária para a formação profissional na área do cuidado à pessoa idosa.

Metodologia:

Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem qualitativa, realizado com 20 discentes da graduação da área da saúde. A coleta dos dados foi realizada no mês de agosto de 2018 por meio de entrevistas gravadas e posteriormente transcritas para o computador obedecendo à técnica de saturação das respostas, sendo submetido à técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin.

Resultados:

Foram identificadas quatro categorias temáticas: A ludicidade das atividades voltadas para promoção da saúde; A extensão universitária como ferramenta de alcance para integralidade do cuidado e valorização do ser humano; Inclusão e afetividade na apreensão de novas habilidades entre a teoria e a práticae Ser/Saber e Fazer na extensão universitária.

Conclusão:

A experiência com a extensão universitária proporcionou nos discentes maior sensibilização em relação ao cuidado humano. Passaram a compreender a não visualizar apenas os aspectos biológicos, mas sim, oferecer uma assistência integral, permeada por afetividade, excluindo a visão estigmatizadora sobre a pessoa idosa. Ampliando assim, o conhecimento acerca dos cuidados humanísticos a ser dispensada à pessoa idosa e assim, tornar-se um profissional mais capacitado e, sobretudo, humano.

Palavras chave: Humanização-da-assistência; Idoso; Projetos; Promoção-da-saúde; Universidades.

Resumen

Objetivo:

El presente estudio tenía como objetivo conocer la percepción de las personas estudiantes sobre las contribuciones de la extensión universitaria a la educación profesional, en el área de atención a la persona mayor.

Metodología:

Se trata de un estudio transversal, descriptivo y cualitativo realizado con 20 estudiantes de grado del área de salud. La recopilación de datos se realizó en agosto de 2018, a través de entrevistas grabadas y, posteriormente, transcritas al ordenador, siguiendo las técnicas de saturación de respuestas y de análisis de contenidos; esta última propuesta por Bardin.

Resultados:

Se identificaron cuatro categorías temáticas: la lúdica de las actividades destinadas a la promoción de la salud, la extensión universitaria como herramienta de alcance para la integralidad del cuidado y la valorización del ser humano, inclusión y afectividad en la aprehensión de nuevas habilidades entre la teoría y la práctica y el ser/saber y hacer en extensión universitaria.

Conclusión:

La experiencia con la extensión en la universidad proporcionó a las personas estudiantes una mayor conciencia en relación con el cuidado humano. Comenzaron a entender no solo los aspectos biológicos, sino más bien a ofrecer un cuidado integral, permeado por el afecto, excluyendo la visión estigmatizante sobre la persona mayor. Así mismo, se amplió el conocimiento sobre el cuidado humanista que se debe dispensar a la persona mayor para convertirse en un profesional más cualificado y sobre todo más humano.

Palabras clave: Humanización-de-la-asistencia; Persona-adulta-mayor; Proyectos; Promoción-de-la-salud; Universidades.

Abstract

Aim:

The present study aimed to identify the students’ opinions in regards to the contributions of the university extension to professional education in care of elderly citizens.

Methods:

This is a cross-sectional, descriptive, qualitative study conducted with 20 undergraduate students in the health area. Data collection was performed in August 2018 through recorded interviews and later transcribed to the computer following the technique of saturation of responses, being submitted to the Content Analysis technique proposed by Bardin.

Results:

Four thematic categories were identified: the lucidity of activities aimed at health promotion; the university extension as a tool of reach for integrality of care and valorization of the human being; the inclusion and affectivity in the apprehension of new skills between theory and practice, and Being/Knowing and Doing in university extension.

Conclusion:

The experience with university extension provided students with greater awareness in relation to human care. They began to not only understand the biological aspects, but also the need of offering an integral care, permeated by affection while also excluding the stigmatizing view towards senior citizens. Thus, expanding the knowledge about humanistic care to be dispensed to elderly citizens and thus becoming a more qualified and, above all, human.

Keywords: Health-promotion; Humanization-of-assistance; Projects; Old-man; Universities.

Introdução

A mudança demográfica no Brasil é uma realidade conhecida desde as últimas décadas, quando a população idosa do país era de aproximadamente 7 milhões de pessoas em 1980, passando para 11 milhões na década de 1990. Nesse curso em que o crescimento populacional se desloca, a projeção atual é de 34 milhões de indivíduos com mais de 60 anos em 2025. De tal modo, a população idosa brasileira irá tomar parte do equilíbrio da pirâmide etária mundial, cuja previsão para 2050 é de um bilhão e novecentos milhões de longevos, semelhante ao da população infantil de zero a 14 anos¹.

Ao observar o panorama do processo de envelhecimento da população brasileira, é possível notar a rapidez dessa transformação, a partir de um curto espaço de tempo. Fato decorrente do progresso dos condicionantes de saúde, que favoreceram a diminuição da mortalidade infantil, a redução da taxa de fecundidade, alcançando índices semelhantes a países desenvolvidos, incidindo no aumento da expectativa de vida. Todavia, não houve um planejamento apropriado para lidar com essa alteração demográfica, elevando o patamar imaginário às condições necessárias para um envelhecimento populacional ativo e saudável2.

Esse fato traz a necessidade de que as políticas públicas existentes, como a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) sejam postas em práticas, de forma estruturada para atender às necessidades dessa fatia populacional, principalmente, no que diz respeito à promoção da saúde3.

A PNSPI propõe o desenvolvimento de estratégias multidimensionais e multisetoriais que previnam doenças e promovam a saúde no tocante a manutenção e aperfeiçoamento da capacidade funcional, recuperação e reabilitação de ordem física e mental, de modo que garanta a pessoa idosa prosseguir no espaço em que vive, interagindo com as pessoas, realizando suas atividades diárias básicas e instrumentais de maneira autônoma e independente no domicílio, na comunidade e na sociedade de modo geral, e com isso, alcançar melhor condição de vida e saúde4.

Dentro da perspectiva de ações multisetoriais, destacam-se as práticas extensionistas. Estratégias criadas pelas universidades públicas e privadas com o intuito de envolver discentes em ações sociais e educativas por meio do conhecimento teórico e das vivências com comunidades, a fim de prepará-los não apenas no âmbito técnico e científico, mas também, de se remodelarem nos processos assistenciais, de (re) construir novas formas de cuidado, constituindo-se em profissionais pensantes, capazes de refletir e agir socialmente, adotando uma postura de construtores de conhecimento, nos diversos âmbitos e lugares sociais5.

As instituições de ensino, por meio das ações extensionistas, além de efetivar a responsabilidade social, mantém o compromisso com o desenvolvimento do ser humano, por construírem e desenvolverem estratégias integrais cuidativas, por meio de um diálogo construtivo, baseado em orientações sobre o posicionamento humano no âmbito social, político e profissional, interagindo com a produção e/ou sistematização do conhecimento científico e popular entre docentes, discentes e a população6.

Deste modo, a extensão universitária apresenta-se como uma importante ferramenta favorecedora de vivências extramuros, possibilitando o encontro, de diversos saberes, socializando informações, orientações que interfere de forma imperante na saúde da população e formação dos profissionais de saúde envolvidos, tornando todos os atores ativos, reflexivos e críticos na sua forma de Ser, Saber e Fazer diante da condição de saúde e cuidado a ser exercido7.

A extensão universitária fundamentada nas concepções teórico-metodológica de Paulo Freire valoriza o saber prévio, a cultura popular e a interação entre o saber técnico-científico. As atividades são desenvolvidas por meio de uma comunicação dialógica. Deste modo, promove a participação ativa dos envolvidos nesse processo, impulsionando para novos aprendizados. No tocante as condições de vida e saúde, busca preservar a autonomia para enfrentamento dos problemas e particularidades que surgem. Ademais, dar vez e voz às pessoas idosas na luta por seus direitos sociais e principalmente, a serem respeitados como sujeitos provedores de saberes culturais8.

Como a extensão universitária se constitui de ações que viabiliza adequar o conhecimento prévio, a vivência hodierna com o ensino e a pesquisa, destinando-se a edificar novas formas de ser e fazer diante das necessidades de vida e saúde,9 este estudo utilizou como referencial teórico-metodológico as concepções pedagógicas de Paulo Freire, por compreender que toda ação educativa precisa ter significado para a sociedade.

Desse modo, o objetivo foi conhecer a percepção de estudantes sobre as contribuições da extensão universitária para a formação profissional na área do cuidado à pessoa idosa.

Materiais e métodos

O projeto de extensão universitário o qual foi desenvolvido neste estudo, tinha como objetivo proporcionar a interação de discentes com pessoas idosas, visando torná-los profissionais com visão crítica, científica e humana.

As ações educativas desenvolvidas durante o ano de 2018 foram realizadas por 20 discentes dos cursos de enfermagem, medicina e odontologia para 90 idosos, todos supervisionados por 03 docentes e 01 Psicóloga.

Compreendendo a magnitude dos fatores que envolvem o processo de envelhecimento, antes de programar as ações extencionistas, em cada idoso foi realizada uma avaliação global com ênfase na sua funcionalidade. A partir dos resultados, foram estratificadas as maiores necessidades e, em parceria com a clínica escola da instituição de ensino, os que precisavam de atendimento clínico especializado foram encaminhados para tratamento.

Após a seleção das maiores necessidades identificas pela avaliação global, as ações educativas foram planejadas, já com objetivos definidos. Todas as atividades de promoção à saúde foram elaboradas empregando as metodologias ativas de ensino, a qual favorece a interação de saberes.

As ações extensionistas tinham o intuito de impulsionar os discentes a atuarem dinamicamente, pondo em prática o que aprenderam nos componentes tradicionais de seus cursos, a vivenciarem desafios, buscando torná-los capazes de aprender e recriar permanentemente e consequentemente, ofertar uma assistência efetiva à população idosa, em busca de proporcionar um envelher saudável.

No que se refere à área da saúde, entende-se que a extensão oportuniza experiências voltadas à humanização, ao cuidado e à qualificação da atenção à saúde. Optou-se por utilizar o referencial teórico-metodológico de Paulo Freire8 por acreditar que este é referência para práticas educativas em saúde.

Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem qualitativa, desenvolvido em um projeto de extensão universitário vinculado a uma instituição de ensino superior da rede privada, na cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil.

A amostra do estudo contemplou os 20 extensionistas cadastrados no projeto de extensão universitário do ano de 2018, para qual foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: ter frequência semanal ativa nas atividades do projeto e de exclusão: não estar presentes no momento agendado para a entrevista.

A coleta dos dados for realizada no mês de agosto do ano citado por meio de entrevistas, guiadas por um roteiro semiestruturado, contendo questões referentes aos dados sociodemográficos e as seguintes questões norteadoras: Você acha que a extensão universitária contribui para a saúde das pessoas idosas? Como as experiências vividas na extensão universitária, vem contribuindo para a sua formação profissional humanizada? De acordo com sua experiência na extensão universitária, você acha que houve mudanças na sua forma de compreender o “cuidar” de pessoas idosas?

As entrevistas foram realizadas individualmente e gravadas por meio de um gravador de voz digital. Os áudios gravados no transcorrer do diálogo com os participantes foram ouvidos três vezes, para melhor compreender as respostas e transcrevê-las da forma mais fiel possível, a fim de não alterar o entendimento dos entrevistados. Logo, foram realizadas as transcrições para um computador, no programa Word 2010, com o intuito de registrar de forma documental todos os dados que posteriormente seriam utilizados como averbação da pesquisa.

O tempo de duração de cada entrevista foi aproximadamente de 20 a 30 minutos, obedecendo à técnica de saturação de respostas. Para melhor escuta e visualização do discente optou-se por realizar as entrevistas em uma sala de aula disponibilizada pela instituição.

Quanto à análise dos dados, o material coletado foi submetido à técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin que compreende três etapas: pré-análise, exploração do conteúdo e interpretação dos resultados. Para facilitar a interpretação dos dados, por similaridade, os conteúdos foram agrupados em categorias e subcategorias. Importante dizer que, para manter o anonimato dos sujeitos, utilizou-se abreviação de entrevistado (E) acrescido de números romanos.

Optou-se por adotar essa técnica, por ser aplicável a discursos diversificados, visando obter procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição dos conteúdos das mensagens, permitindo inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção das mensagens.

O presente estudo respeitou os aspectos éticos contidos na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança sob protocolo 140/2018 e CAAE: 92880518.5.0000.5179.

Resultados

Do total de entrevistados, vinte estudantes eram do sexo feminino, sendo dez do curso de enfermagem, três de medicina, cinco de farmácia e duas de odontologia, com faixa etária entre 18 e 32 anos. Quanto ao estado civil, dezesseis mencionaram ser solteiras e quatro casadas. Autodeclararam-se católicas um total de quatorze, cinco evangélicas e uma delas espírita.

O material empírico foi submetido a um estudo mais aprofundado, orientado pelo objetivo e referencial teórico, visando à codificação que corresponde à transformação dos dados brutos do texto. Essa transformação, por recorte do texto, classificação e agregação, possibilitou o alcance de uma representação do conteúdo para formulação das categorias e subcategorias, conforme indica o quadro 1.

Após a análise do material coletado por meio das entrevistas, emergiram quatro categorias temáticas e oito subcategorias.

A primeira categoria: A ludicidade das atividades voltadas para promoção da saúde almejou apresentar a opinião dos discentes de que o lúdico é uma estratégia significante para promover situações de aprendizagem.

Diante dessa reflexão, foram elaboradas as subcategorias: Abordagem de conteúdos e O lúdico diante da informação e cosncientização. Diante dessas subcategorizações, é importante ressalvar que as pessoas idosas durante o processo de envelhecimento vivenciam declínios cognitivos, motores, sociais e culturais, onde o processo de aprendizagem torna-se mais lento para muitos.

Levando em consideração o exposto, as subcategorias demonstram que a forma lúdica na abordagem de temáticas na extensão universitária, oportuniza um aprendizado significativo aos idosos.

A segunda categoria denominada Inclusão e afetividade na apreensão de novas habilidades entre a teoria e a prática, representou como a extensão universitária influenciou na forma de como os discentes passaram a compreender como oferecer o cuidado às pessoas idosas. Dentro desta análise, foram nomeadas duas subcategorias: Afetividade na construção do processo educativo e a Quebra de paradigma para um novo olhar além do tempo.

Essas classificações permitiram observar que a inclusão e a afetividade devem fazer parte do contexto educativo/cuidativo. E que, as atitudes profissionais devem ser baseadas nas especificidades e subjetividades que envolvem a população geriátrica.

A terceira categoria: A extensão universitária como ferramenta de alcance para integralidade do cuidado e valorização do ser humano constituiu as subcategorias: Constituição acadêmica; Aprimoramento da teoria/prática; Extensão universitária: estratégia para a humanização. E a categoria: Ser/Saber e Fazer na extensão universitária descreveu a subcategoria: Unificando a educação e a cidadania. Todas estas, buscaram verificar como as experiências vividas pelos discentes na extensão universitária contribuem para a formação profissional.

Diante das categorizações acima, denota-se que a extensão universitária permitiu aos discentes compreender que a assistência à saúde deve ser fundamentada na integralidade do cuidado. E que, ações humanistas devem estar presentes no processo de atenção à saúde, perfilhando a importância de oportunizar a liberdade de expressão cultural e emocional do idoso para melhoria da qualidade de acolhimento e trabalho.

No quadro 2, as extensionistasrelataram as mudanças ocorridas na forma de compreender o “cuidar” de pessoas idosas, levando em consideração a experiência adquirida durante a extensão universitária.

O empenho em planejar o tipo de estratégia e relacioná-la as necessidades do idoso permite ao discente compreender que ele será um mediador de conhecimento, com condição de não só estimular e/ou influenciar mas também, de intervir nas reflexões deste.

O lúdico como método de ensino proporciona ao mediador (discentes) considerar a experiência adquirida dos sujeitos, perceber que o cuidado à saúde não deve ser voltado apenas para a cura e tratamento, mas sim, basear-se em uma abordagem holística, ou seja, uma atenção integral e integrada, respeitando a individualidade de cada um, suas especificidades, reconhecendo os direitos dos participantes pela busca por maiores condições que promovam uma saúde saudável.

As informações contidas no quadro 3 revelaram que a participação no projeto de extensão, possibilitou aos discentes compreender que as estratégias de cuidado aprendidas, despertaram um olhar mais afetuoso aos longevos.

O quadro 4 revela a autoavaliação dos discentes. As unidades temáticas demonstram que o cuidado destinado à pessoa idosa é repleto de aprendizado, devido à interação entre quem cuida e quem será cuidado.

Ficou claro que eles compreenderam o cuidado como uma prática complexa, que considera que aquele a quem se presta o cuidado é um ser digno, com necessidades não apenas biológicas, mas psicológicas, sociais e espirituais.

O quadro 5 intuiu que a extensão universitária é uma estratégia educativa que permite um aprendizado autônomo, capaz de analisar crítica e reflexivamente as relações humanas, a construir e reconstruir valores, contribuir para maior consciência dos direitos humanos e de cidadania, revelando-se, assim, um espaço de aprendizado das pessoas para o exercício de seus direitos e deveres.

Discussão

Os docentes participantes do projeto de extensão tinham o propósito de relacionar a pedagogia do pensamento de Paulo Freire na programação das atividades educativas. Para o autor citado, é necessário que a relação entre educador-educando, seja fomentada pelo interesse no desenvolvimento de uma consciência crítica acerca da realidade vivida.

Portanto, para o alcance das contribuições apresentadas, foi necessário que docentes e discentes interligassem as maiores necessidades funcionais dos idosos com a didática proposta.

Ver anexo en formato PDF

Quadro1. Caracterização acerca da contribuição,experiência e formação profissional humanizado. João Pessoa, PB, Brasil,2018, Quadro 2. Análise de conteúdo temático acerca da ludicidade das atividades voltadas para promoção da saúde. João pessoa-PB, Brasil, 2018. Quadro 3. Análise de conteúdo temático acerca da extensão universitária como ferramenta de alcance para integralidade do cuidado e valorização do ser humano. João pessoa-PB, Brasil, 2018, Quadro 4. Análise de conteúdo temático acerca da inclusão e afetividade na apreensão de novas habilidades entre a teoria e a prática. João pessoa-PB, Brasil, 2018 y Quadro 5. Análise de conteúdo temático acerca do Ser/Saber e Fazer na extensão universitária.João pessoa-PB, Brasil, 2018.

Entende-se que para a definição do método, é necessário a identificação de situações-problema buscando o diálogo com os diferentes interlocutores permitindo assim, a superação de limites para ampliação dos horizontes e o prazer de aprender e produzir novos conhecimentos.

Diante disso, seguindo a concepção de Paulo Freire, o docente deve possibilitar a autonomia dos educandos através da construção de uma aprendizagem libertadora. Nesta perspectiva, realça-se a importância de saber a aplicabilidade dos métodos nas ações educativas a fim de despertar o conhecimento entre cognoscível e o cognoscente.

Para tanto, o planejamento e execução das estratégias educacionais voltadas para o público idoso foi norteado pelas atividades lúdicas com o propósito de realizar questionamentos e relatos de vivências pessoais proporcionando assim, uma participação ativa entre os participantes. Além disso,a proposta nas ações de educação em saúde fundamentando na ludicidade permite a conscientização das corresponsabilidades entre os envolvidos na construção da aprendizagem e saberes no processo saúde-doença de modo a motivar reflexão e criticidade do problema9.

Os benefícios concedidos pelo projeto de extensão se estendem a todos que fazem parte do programa e são percebidos pelos participantes por proporcionar um impacto positivo em relação à readequação de vida dos idosos e dos extensionistas em relação ao processo de formação profissional10.

Foi visto que as atividades lúdicas constituem importante ferramenta para problematizar e integrar saberes e práticas que venham contribuir para que os idosos sejam capazes de vivenciar e desempenhar o autocuidado11.

Desenvolver ações de promoção à saúde por meio da ludicidade favorece aos idosos a desenvolver a imaginação, criatividade e organização dos pensamentos. Dessa maneira, ao exercitar a forma lúdica o indivíduo envolve-se de forma competitiva e emocional, favorecendo seu desenvolvimento social, cultural e individual, o que contribui beneficamente para o seu desenvolvimento físico e mental12 conforme preconiza a PNSPI.

A extensão universitária apoiada no diálogo entre os discentes/docentes com os participantes idosos, favorece a interação de educandos e educadores de modo que a aquisição de novos conhecimentos e o incentivo ao desenvolvimento de habilidades e atitudes permitem a adoção de hábitos saudáveis, a fim de melhorar as condições de saúde.13 Desta forma, percebe-se que o método utilizado nas ações precisa ser equilibrado, integrando práticas que sejam compatíveis com a capacidade cognitiva do idoso, para assim, despertar mudanças para novos comportamentos e atitudes que reflitam na forma de como cuidam da saúde, do bem estar, cooperando assim, para um envelhecimento saudável14.

Além disso, contribui para o fortalecimento da autonomia, fomenta a interação entre os participantes, melhorando a participação coletiva em busca de ofertar melhor qualidade de vida e saúde a população idosa15.

Com relação aos discentes, foi visto nos quadros acima que a experiência na extensão universitária proporcionou o entendimento da importância da escuta qualificada durante o desenvolvimento das ações, condição que permite o desenvolvimento de atitudes compreensivas em relação às necessidades, elaboram experiências, aperfeiçoando as relações humanas, compreendendo a importância das pessoas idosas para a sociedade. Toda essa integração leva a práticas mediadas pelo diálogo, as quais fazem parte dos princípios da educação dialógica de Paulo Freire, que constitui importante ferramenta para integrar acadêmicos, docentes e comunidade, favorecendo a interação de educadores e educandos16.

Desse modo, vale destacar que a extensão é um instrumento que aproxima e constrói vínculos com as pessoas/comunidade7. Avigora que nesse processo de atuação, há uma formação e estabelecimento de atenção mútua. Além disso, oferece ao educador (discente) fortalecer o vínculo afetivo, a comunicação e a proximidade entre as partes envolvidas, além de propiciar o comprometimento para adquirirem novos saberes, caminhos para a efetividade de intervenções terapêuticas.17-18

A participação na extensão universitária proporcionou mudanças positivas nos estudantes, que se conscientizaram da importância de assistir a pessoa idosa de forma singular e ampla. O desenvolvimento de atividades grupais é essencial ao tratamento de doenças, sobretudo as crônicas não transmissíveis19 por possibilitar o diálogo, condição que ultrapassa as práticas tecnicistas e que provocam no idoso a possibilidade de tornar- se mais participativo no processo saúde-doença20.

Vale salientar, que no decorrer da ampliação das atividades de extensão universitária, notou-se a conscientização dos acadêmicos em relação a sua responsabilidade social, enquanto futuros propulsores de promoção da saúde. Para Paulo Freire, o ser humano está sempre buscando ações que justifiquem a sua ética por entender que educadores e educandos precisam legitimar a autonomia de ações transformadoras e reconhecer que a busca pelo conhecimento é inacabada21.

Esse fator possibilitou uma visão integral do atendimento à pessoa idosa, bem como, facilitou o intercâmbio de experiências entre docente, discente e comunidade, propiciando à elaboração e socialização de saberes científicos relacionados ao envelhecimento humano, tendo em vista o carinho dispensado a pessoa idosa e o desenvolvimento da humanização do cuidado.

Os discentes na extensão universitária aprendem a lidar com adversidades. São estimulados a buscar alternativas que viabilizem a execução das atividades, a fim de contribuir para melhoria da qualidade de vida dos indivíduos envolvidos22. Desta forma, a extensão universitária pode ser considerada como um processo que interliga todas as áreas de conhecimento por se tratar que a aquisição e transmissão de conhecimento deverão ser capazes de motivar à articulação de novos saberes entre os receptores23.

A unidade formadora tem o papel de inserir os acadêmicos na realidade do dia a dia e despertar neles uma visão crítica, política, social e econômica, além de incentivar a participação direta na prestação de serviços à comunidade em que este está inserido, estimular o conhecimento dos problemas sociais, com intuito de multiplicar os benefícios adquiridos a partir das pesquisas científicas e tecnológicas originadas na instituição24.

Conclusões

Neste estudo foi possível conhecer a percepção de discentes sobre as contribuições da extensão universitária para a formação profissional frente ao cuidado humanizado a pessoa idosa. Ressalta-se, que foi nítida a ampliação dos saberes que contemplam o conhecimento e o desenvolvimento de habilidades frente às atitudes e práticas diante da abordagem das necessidades da pessoa idosa.

A extensão universitária conduz os participantes a realizarem suas intervenções conforme preconiza a política de promoção à saúde, planejando, executando, avaliando, implementando e principalmente, reavaliando o cuidado ofertado. Principalmente, por adequar a ação à assistência prestada, de acordo com as necessidades de cada público.

Neste estudo, observou-se que as atividades lúdicas foram ações satisfatórias para o alcance da promoção à saúde, através da soma dos conhecimentos técnicos e científicos com o saber popular.

Ressalta-se que a extensão universitária, impactou os estudantes que foram sensibilizados a não basear o cuidado apenas em aspectos biológicos, porém a desenvolver uma assistência integral, acrescendo afeto no cuidado dispensado, ultrapassando a visão estigmatizadora sobre o idoso, tendo a possibilidade de ampliar seus conceitos e conhecimentos acerca dos cuidados humanísticos a ser dispensados a pessoa idosa e assim, tornarem-se profissionais mais capacitados e, sobretudo, humanos.

DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSES

As autoras afirmam não haver nenhum conflito de interesses.

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Recebido: 01 de Outubro de 2020; Aceito: 22 de Abril de 2021

Correspondencia Adriana Lira Rufino de Lucena Universidade Federal da Paraíba. Nova Esperança -João Pessoa, Paraíba, Brasil. E-mail: adriana.lira.rufino@hotmail.com

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