(Objetivo)

O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de raciocínio proporcional e estratégias em problemas de comparação de proporções de estudantes costarriquenhos e espanhóis entre 11 e 16 anos.

(Metodologia)

Através de uma abordagem de pesquisa interpretativa, é proposto a 704 alunos um de dois questionários com três itens sobre comparação de proporções (no total seis níveis diferentes de raciocínio proporcional, segundo Noelting). São apresentados o percentual de respostas corretas e os níveis de raciocínio proporcional e o resultado de uma análise de conteúdo das estratégias corretas e incorretas.

(Resultados)

A maioria dos alunos responde corretamente aos problemas de Noelting com um menor nível de raciocínio proporcional (IA a IIA), diminuindo essa proporção no 6º ao 8º ano da Base Nacional Comum, aumentando o nível de raciocínio proporcional do problema. Resultados semelhantes são obtidos com relação às estratégias corretas. As estratégias incorretas mais frequentes foram comparação dos primeiros termos das razões e comparações aditivas. Praticamente todos os alunos atingem os dois primeiros níveis de raciocínio proporcional de Noelting, e à medida que o curso avança, uma proporção maior atinge os seguintes níveis de raciocínio, mas um pequeno número de alunos, mesmo no décimo ano do Ensino Diversificado, não atinge o nível IIIA correspondente às operações formais.

(Conclusões)

Conclui-se a necessidade de reforçar no ensino o raciocínio sobre comparação de razões, e levá-lo em conta nos tópicos matemáticos baseados nesse raciocínio.

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