(Objetivo)

Procuramos explicar o desempenho de estudantes do ensino médio e universitário de cursos não-STEM, bem como cursos STEM em testes de contexto matemático usando um método SEM baseado na teoria do sexismo ambivalente em relação às mulheres.

(Metodologia)

As informações foram obtidas com estudantes do ensino médio do sexo masculino de áreas urbanas (2015), bem como homens da UNA, UCR e no TEC (2014) nos cursos mencionados. A SEM foi estimada pelos métodos de máxima verossimilhança e estimação generalizada de mínimos quadrados. Dado o não cumprimento dos pressupostos, a estimativa foi feita usando estatística bayesiana. Finalmente, as medidas de qualidade de ajuste foram analisadas.

(Resultados)

Para os grupos estudados, as relações tiveram a direção esperada. Em estudantes do ensino médio do sexo masculino: a relação entre sexismo hostil e percepção de equidade em matemática não tem significado prático (coeficiente: -0,02). Em homens em cursos não-STEM: a relação entre sexismo benevolente e percepção de equidade em matemática carece de significado prático (coeficiente: 0.00). Nos três casos, quanto maior a percepção de equidade, maior a autoeficácia e maior a habilidade de raciocínio, gera-se melhor desempenho nos testes matemáticos.

(Conclusões)

As crenças sexistas influenciam negativamente a percepção de equidade em contextos matemáticos. Quanto maior a percepção de equidade, melhor o desempenho em testes matemáticos. Há relevância das habilidades de raciocínio em contextos matemáticos, uma vez que em todos os casos foram obtidos coeficientes positivos e altos em sua relação com o teste de contexto matemático.

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