Resumo

TOULKERIDIS, Theofilos et al. Análisis de datos de exceso de mortalidad por infecciones y muertes por COVID-19 en Ecuador. Uniciencia [online]. 2022, vol.36, n.1, pp.280-289. ISSN 2215-3470.  http://dx.doi.org/10.15359/ru.36-1.17.

A pandemia global COVID-19 chocou o mundo. Como o vírus levou a problemas de saúde e, muitas vezes, terminou em mortes, a contagem de infecções e óbitos tem sido um tema aberto. Essas estatísticas são vitais para cada nação e até mesmo para cada cidade ou distrito e subúrbio, pois esses números decidem o nível de intervenção e a consequente redução de sua extensão. Dados globais indicam uma taxa de mortalidade de cerca de 2% antes de campanhas de vacinação bem sucedidas. No entanto, dados estatísticos do Equador indicam uma quantidade anormal de excesso de mortalidade, que é oficialmente negada em cada um dos países estudados. Esses números foram projetados mensalmente e excedem até 300% das mortes oficiais pela COVID-19. Em particular, no Equador, a taxa média de mortalidade antes e perto da pandemia foi de cerca de 6.083,4 ± 234,6, enquanto no pior mês da crise sanitária, as mortes foram de 21.000 pessoas, mas apenas 1.180 foram reconhecidas como pessoas mortas pela COVID-19 ou com ela. As razões são generalizadas, porém se baseiam em um setor de saúde subfinanciado, incompetência política, falta de liderança e uma crise econômica de longa duração. Portanto, os términos prematuros de confinamentos ou fechamentos têm contribuído para o contágio acelerado e até parecem neutralizar a fase de vacinação, em meados de 2021, pouco antes de o excesso de mortalidade cessar completamente.

Palavras-chave : COVID-19; mortalidade em excesso; crise de saúde; análise de dados; Equador..

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