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Uniciencia

versão On-line ISSN 2215-3470versão impressa ISSN 1011-0275

Resumo

MONGE-NAJERA, Julián. Onicoforologia, o estudo dos vermes aveludados, tendências históricas, marcos e pesquisadores de 1826 a 2020 (Revisão da Literatura). Uniciencia [online]. 2021, vol.35, n.1, pp.210-230. ISSN 2215-3470.  http://dx.doi.org/10.15359/ru.35-1.13.

Os vermes aveludados ou onicóforos, são um filo de importância evolutiva que sobreviveu a todas as extinções massivas desde o período cambriano. Capturam suas presas com uma rede adesiva que se forma em uma fração de segundo. O primeiro naturalista que os descreveu foi Lansdown Guilding (1797-1831), um sacerdote britânico da ilha caribenha de San Vicente. Até o momento, nenhuma história sobre o estudo destes animais tinha sido escrita: este artigo é a primeira História Geral da Onicoforologia. Os primeiros estudos, de 1826 a 1879, foram publicados por estudantes de naturalistas famosos como Cuvier e von Baer. Dentre esses estudantes estavam Milne-Edwards e Blanchard, e os estudos foram feitos, em sua maioria, na França, Alemanha e Grã-Bretanha. No período de 1880-1929, o trabalho se concentrou na anatomia, comportamento, biogeografia e ecologia, e apareceu a grande monografia de Bouvier. O período seguinte, 1930-1979, foi importante pelo descobrimento de fósseis cambrianos; a explicação de Vachon sobre como a distribuição antiga definiu a existência de duas famílias; estudos no Brasil com DNA e microscopia eletrônica; e tentativas primitivas de sistemática utilizando embriologia ou características anatómicas isoladas. Finalmente, o período de 1980-2020, com pesquisas focadas na Austrália, no Brasil, na Costa Rica e Alemanha, está marcado por um enfoque evolutivo de todos os campos, desde o corpo e o comportamento, até que a distribuição geográfica; o descobrimento sobre como formam sua rede adesiva; a reconstrução das comunidades do Cambriano, a primeira tafonomia experimental; o primeiro mapa do estado de conservação em todo um país (da Costa Rica); o primeiro modelo do porquê sobrevivem nas cidades; o descobrimento de novos fenômenos, como ocultar alimentos, investimento em alimentação parental e a alteração ontogenética de dieta; como também o nascimento de um novo ramo de pesquisa, a etnobiologia de onicóforos. Embora alguns nomes apareçam com frequência na literatura, a maior parte do conhecimento foi produzida por uma massa de pesquisadores que entraram brevemente em campo.

Palavras-chave : história da ciência; estudo de invertebrados; padrões de pesquisa; estudo de onicóforos.

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