Resumo

RODRIGUEZ-RODRIGUEZ, Jorengeth Abad et al. Tratamento físico, químico e biológico de resíduos químicos dos laboratórios de ensino da Universidade Nacional, Costa Rica. Uniciencia [online]. 2020, vol.34, n.2, pp.82-94. ISSN 2215-3470.  http://dx.doi.org/10.15359/ru.34-2.5.

Neste trabalho, é relatado o tratamento físico, químico e biológico das águas residuais geradas nos laboratórios de ensino da Universidade Nacional da Costa Rica. O tratamento físico-químico inicial incluiu a neutralização e a coagulação-floculação, seguido de tratamento biológico com fungos (Aspergillus sp. e Penicillium dipodomyicola) ou bactérias; estes foram isolados da lama da estação de tratamento de águas residuais do campus e do tanque de coleta de águas cinzas da Escola de Química. O pH das amostras antes do tratamento foi ≤ 2, enquanto a DQO oscilou entre 3000 e 30 000 mg/L. A análise de espectros de massa por cromatografia gasosa indicou a presença de 55 compostos orgânicos nas águas residuais, alguns dos quais atingiram concentrações indetectáveis após o tratamento. Os fungos e a cepa bacteriana eliminaram até 50% das substâncias, enquanto a toxicidade diminuiu com relação ao tempo de exposição ao tratamento. Os resultados sugerem o uso potencial desses microrganismos como biorremediadores. Embora os compostos orgânicos tenham sido parcialmente eliminados, as águas residuais tratadas exibiram alta toxicidade para Daphnia magna (pulga-de-água). São necessários mais experimentos com tempos de tratamento mais longos ou outras cepas para a eliminação eficaz de contaminantes.

Palavras-chave : Aspergillus sp.; Penicillium dipodomyicola; cromatografia de massas; toxicidade; Daphnia magna, tratamento biológico, águas residuais químicas..

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