Resumo

RODRIGUEZ-HERNANDEZ, Mynor G.  e  WADSWORTH, Danielle. Intervenção de caminhada para funcionários sedentários: efeito sobre a autorregulação e a autoeficácia. Pensar en Movimiento [online]. 2020, vol.18, n.1, pp.77-94. ISSN 1659-4436.  http://dx.doi.org/10.15517/pensarmov.v18i1.40408.

Desenhou-se uma intervenção de caminhada de 10 semanas para examinar como a atividade física afeta a autorregulação e a autoeficácia em sedentários. A intervenção foi realizada por 68 participantes designados a três grupos aleatórios: caminhada intermitente, caminhada contínua ou controle. A autorregulação, a autoeficácia e a atividade física foram medidas no início, na semana 6 e na semana 11. A atividade de caminhada aumentou significativamente (p<0,05) com o grupo de caminhada contínua do início até a semana 6 (p=0,033), a porcentagem de troca foi maior em comparação com o grupo controle do início até a semana 11 (p=0,042). Foram observadas melhoras significativas na autorregulação com o grupo de caminhada contínua do início até a semana 6 e até a semana 11 (p<0,05). Porém, a autoeficácia diminuiu do início até a semana 6 (p=0,047) e até a semana 11 (p=0,008) para todos os grupos. Os empregados sedentários teriam mais vantagens se lhes fosse prescrito um programa de caminhada contínua, pois pode melhorar as habilidades de autorregulação. A atividade de caminhada intermitente também pode ser um enfoque factível para reduzir o comportamento sedentário, no entanto, são necessárias mais pesquisas para avaliar se os empregados sedentários podem ou não cumprir as recomendações diárias de atividade física. É importante também revisar em pesquisas futuras o vínculo entre a atividade física e a autoeficácia.

Palavras-chave : autorregulação; autoeficácia; comportamento sedentário; atividade para caminhar.

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