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Pensar en Movimiento: Revista de ciencias del ejercicio y la salud

versão On-line ISSN 1659-4436versão impressa ISSN 1409-0724

Resumo

CAPITAN-JIMENEZ, Catalina  e  ARAGON-VARGAS, Luis Fernando. Percepção da sede durante o exercício e na reidratação ad libitum pós- exercício no calor úmido e seco. Pensar en Movimiento [online]. 2018, vol.16, n.2, 31479. ISSN 1659-4436.  http://dx.doi.org/10.15517/pensarmov.v16i2.31479.

Capitán-Jiménez, C. & Aragón-Vargas, L.F. (2018). Percepção da sede durante o exercício e na reidratação ad libitum pós-exercício no calor úmido e seco. PENSAR EN MOVIMIENTO: Revista de Ciencias del Ejercicio y la Salud, 16(2), 1-18. Este estudo experimental foi desenhado para avaliar, durante o exercício e a reidratação ad libitum pós-exercício, se as percepções subjetivas de sede e calor, como também a ingestão voluntária de água, são distintas em duas condições ambientais diferentes, porém equivalentes com relação ao índice de estresse térmico. Métodos: 14 participantes se exercitaram em duas ocasiões em um quarto de clima controlado (WBGT≈28.5°C): uma vez para o calor seco (SECO, TBS=33.8°C, HR=53%) e uma para o calor úmido (HUM, TBS=32.1°C e HR=67 %), sem ingerir fluidos, até alcançar uma desidratação equivalente a 4 % MC. As percepções de sede, calor, fartura e cólica foram medidas a cada 30 min durante o exercício. Posteriormente, ingeriram água ad libitum durante 90 minutos. Também foi medida a ingestão voluntária de água. Resultados: Durante o exercício, a percepção de sede foi a mesma para ambas as condições (SECO 64.4423.38, HUM 67.3220.41mm; p=0.409), porém aumentou com o tempo (p=0.0001). O mesmo ocorreu com a percepção de calor: não houve diferença entre as condições (SECO 6.340.50, HUM 6.400.37ua; p=0.423), mas aumentou através do tempo (p=0.001). No final da reidratação, a percepção de calor foi maior para o calor seco (5.3 ± 0.2ua) do que para o calor úmido (4.7 ± 0.2ua, p=0.006). A sede, no final do exercício (85.8 ± 19.4mm) não mostrou correlação significativa com a desidratação real (3.82 ± 0.18% MC, r=-0.14, p=0.48) e nem com o consumo voluntário de água (1843 ± 587 ml, r=-0.04, p=0.85). Não houve correlação entre a perda de suor real (2766 ± 700 ml) e a ingestão voluntária de água (r=0.16, p=0.42). A associação entre o equilíbrio neto de fluidos e a percepção da sede foi de R2 = 0.70 (p=0.001). Conclusões: a percepção de sede e calor foi a mesma quando se realizou exercício em duas condições ambientais diferentes com o mesmo nível de estresse térmico. A escala de percepção da sede foi capaz de detectar a desidratação progressiva consistentemente: quanto maior foi a desidratação no tempo, maior foi a sede. Porém, os resultados deste estudo não apoiam a teoria de que a ingestão voluntária de água é adequada para repor as perdas de suor depois do exercício.

Palavras-chave : desidratação; percepção de sede; estresse térmico; ingestão voluntária..

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