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Revista Electrónica Educare

versão On-line ISSN 1409-4258versão impressa ISSN 1409-4258

Resumo

AXPE, Inge; RAMOS-DIAZ, Estibaliz; FERNANDEZ-LASARTE, Oihane  e  RODRIGUEZ-FERNANDEZ, Arantzazu. Atividades assistidas com cavalos para acompanhar menores com Transtorno do Espectro do Autismo. Uma revisão da literatura. Educare [online]. 2023, vol.27, n.1, pp.512-533. ISSN 1409-4258.  http://dx.doi.org/10.15359/ree.27-1.17182.

Introdução:

O transtorno do espectro do autismo (TEA) carece de um tratamento definitivo, embora as Atividades Assistidas por Animais, especialmente com cavalos, se destaquem como uma alternativa para os seus sintomas, uma vez que estes animais parecem contribuir para melhorar várias áreas de funcionamento (motor, cognitivo...) e reduzir em certa medida a desconexão social inerente à desordem.

Objetivo:

Conhecer as características e a eficácia das Terapias Assistidas Equinas e a sua eficácia no trabalho com crianças com TEA.

Análise:

Revimos a literatura anterior entre 2012 e 2020 em várias bases de dados (MEDLINE, psycINFO, PsycArticles, Psychology and Behavioral Sciences Collection, Psicodoc e ERIC), estabelecendo como critérios de pesquisa e análise que as publicações foram referenciadas, tinham o texto completo para posterior leitura e codificação (tipo de intervenção, número e características dos participantes, sessões e duração do tratamento, variáveis e resultados medidos e metodologia utilizada no estudo), e tinham sido publicadas a partir de 2012. Tendo em conta todas as anteriores, 16 intervenções realizadas entre 2012 e 2019 foram finalmente incluídas.

Resultados:

A partir dos artigos obtidos e revistos, constata-se que predomina a equitação terapêutica e que são observadas melhorias significativas nas crianças participantes em aspectos como a hiperatividade, a irritabilidade, as capacidades motoras (melhorar o desempenho de tarefas de forma autônoma) e mesmo certos aspectos sociais tais como a comunicação ou a redução de comportamentos problemáticos.

Conclusões:

Os resultados mostram, em geral, os benefícios derivados da equitação terapêutica na sintomatologia específica das crianças com TEA, embora aspectos como a manutenção destas melhorias a longo prazo, a sua generalização a diferentes áreas da vida ou a sua maior ou menor eficácia relativa em comparação com outros tipos de tratamento continuem por esclarecer.

Recomendações:

A equitação terapêutica parece ser um recurso benéfico para acompanhar crianças com TEA na melhoria de certos sintomas que dificultam a sua vida quotidiana (irritabilidade, hiperatividade, atenção, aspectos motores) e têm um impacto positivo na sua autonomia, embora o âmbito desta revisão não nos permita estabelecê-la como preferencial a outros tipos de terapias alternativas que, de qualquer forma, deveriam ser, tal como a equitação, apoiadas por provas.

Palavras-chave : Transtorno do espectro do autismo; atividades assistidas com animais; equitação terapêutica; revisão bibliográfica.

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