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Revista Electrónica Educare

versão On-line ISSN 1409-4258versão impressa ISSN 1409-4258

Resumo

BELTRAN-VELIZ, Juan Carlos; TEREUCAN-ANGULO, Julio César  e  PEREZ-MORALES, Sergio Hernán. Práticas dialógicas e colaborativas promovidas por kimeltuchefes para articular conhecimentos e saberes Mapuche, e estudantes em contextos Mapuche. Educare [online]. 2022, vol.26, n.2, pp.42-61. ISSN 1409-4258.  http://dx.doi.org/10.15359/ree.26-2.3.

Introdução.

Este artigo apresentado é original, derivado de uma investigação: práticas educacionais para o avanço da educação intercultural em contextos Mapuche. Um desafio pendente. Foi realizada em comunidades Mapuche na região de Araucanía.

Objetivo.

Analisar as práticas dialógicas entre os conhecimentos e saberes Mapuche e estudantes tradicionais na perspectiva dos Kimeltuchefes localizados em contextos rurais Mapuche.

Metodologia.

A abordagem metodológica é qualitativa, enquadrada na teoria fundamentada. As pessoas participantes correspondem a 36 kimeltuchefes (mapuches que carregam conhecimento, sabedoria e experiência), as técnicas de coleta de dados utilizadas foram a entrevista em profundidade e o grupo focal, e o processo de análise foi interpretativo.

Resultados.

Os principais resultados indicam que a família Mapuche desempenha um papel fundamental na educação e transmissão de sua cultura para os estudantes mapuche e não mapuche. Entende-se que o diálogo desempenha um papel importante nas relações intersubjetivas entre kimeltuchefes e docentes, pois permite o intercâmbio e a aprendizagem de conhecimentos, saberes e experiências. Nesse sentido, a escola deve integrar as famílias mapuche e incluir os Kimeltuchefes, por meio de comunidades de aprendizagem, para avançar na construção de um currículo intercultural através do diálogo e do trabalho colaborativo. Isso requer práticas pedagógicas articuladas e, a partir do papel docente como mediador reflexivo, gerador de informações e conhecimentos.

Conclusões.

O conhecimento, os saberes e as experiências das pessoas educadoras mapuche devem ser reconhecidos e valorizados. Por outro lado, devem estar em constante diálogo com o conhecimento e saberes da escola, através de projetos educacionais comuns entre culturas, para avançar em direção à educação intercultural.

Palavras-chave : Conhecimento indígena; educação intercultural; mapuche e kimeltuchefe; aprendizagem, diálogo intercultural.

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