Objetivo.

Este trabalho tem como objetivo refletir sobre o diagnóstico psicopedagógico de estudantes e sua evolução desde uma abordagem psicométrica e classificatória até a identificação de barreiras à aprendizagem e à participação em escolas inclusivas.

Análise.

Foi realizada uma revisão integrativa da bibliografia, estruturada em duas etapas: na primeira, foram coletadas informações sobre os postulados da psicologia cognitiva, os estudos psicométricos da inteligência e sua influência nas práticas educacionais. Já a segunda etapa foi direcionada à busca dos postulados da psicologia social e das concepções de educação inclusiva. Os critérios de análise da informação bibliográfica foram: a abordagem psicométrica da inteligência, a abordagem biológica e a interação do biológico e do social no desenvolvimento da personalidade, o contexto social como gerador de barreiras e as várias barreiras que impedem a aprendizagem e participação dos estudantes.

Conclusões.

O diagnóstico psicopedagógico deve centrar-se nas ajudas pedagógicas para passar de um diagnóstico baseado na identificação das deficiências e necessidades educacionais de um estudante para um diagnóstico que valorize o contexto e identifique as barreiras que impedem a aprendizagem e a participação, do ponto de vista otimista dos processos psicológicos em formação e sustentados no modelo social de educação inclusiva. A partir das análises realizadas, é aconselhável organizar processos educacionais que eliminem as barreiras que impedem a atenção à diversidade à estudantes nas escolas inclusivas.