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Revista Electrónica Educare

versão On-line ISSN 1409-4258versão impressa ISSN 1409-4258

Resumo

CHAVES-ALVAREZ, Ana Lucía; MORALES-RAMIREZ, María Ester  e  VILLALOBOS-CORDERO, Margarita. Cyberbullying a partir da perspectiva de estudantes: “o que vivemos, vemos e fazemos”. Educare [online]. 2020, vol.24, n.1, pp.41-69.  Epub 30-Jan-2020. ISSN 1409-4258.  http://dx.doi.org/10.15359/ree.24-1.3.

O presente trabalho é derivado da pesquisa “Ciberbullying: conhecer seu impacto no desenvolvimento socioemocional da população adolescente e refletir sobre possíveis formas de prevenir”, que levou em consideração a opinião de adolescentes, professores, diretores e responsáveis. O artigo enfoca na percepção que adolescentes tem de ciberbullying, permitindo conhecer as opiniões de estudantes sobre o conceito, os papéis, o impacto e as ações tomadas por pessoas adultas. O estudo possui uma abordagem mista, tipo exploratório e descritivo do impacto que o ciberbullying tem no desenvolvimento socioemocional de uma pessoa adolescente. Foram obtidas respostas de 447 estudantes do 7º ao 11º ano, com faixa etária de 12 a 19 anos, de 4 centros educacionais secundários, localizados na província de Heredia e San José, Costa Rica, selecionados intencionalmente, após a coordenação com autoridades e responsáveis para obter a permissão. A informação foi obtida através de um questionário com perguntas abertas e fechadas e foi analisado a partir da perspectiva quantitativa e qualitativa, incluindo categorias emergentes elaboradas a partir das respostas fornecidas. Os resultados mais notáveis mostram que a maioria usa meios cibernéticos e tecnológicos na escola e em casa, sem supervisão de um adulto. Eles são assediados 23,7% do 7º ao 9º ano e 16,9% do 10º ao 11º ano. Os meios de assédio mais utilizados são o Facebook, mensagens de texto e ligações, afetando principalmente a área socioemocional, devido ao medo, insegurança e desconfiança que experimentaram. Na opinião das pesquisadoras, pode-se concluir que o assédio sofrido por essa população adolescente não é tipificado como Cyberbullying, porque a maioria conhece a identidade do assediante, não cumprindo-se, a principal característica desse problema, que é o anonimato. O estudo realizado procura chamar a atenção as famílias, docentes e responsáveis, sobre o papel que devem assumir na vida dos adolescentes, o tipo de relações que eles estabelecem e as necessidades socioemocionais que possuem.

Palavras-chave : Ciberbullying; abuso; assédio; adolescentes; famílias; escola; professores.

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